segunda-feira, 28 de junho de 2010

Clássicos dos Bombeiros Voluntários de Chaves



É incrível como estas relíquias já salvaram tantas vidas...  

Disneyland Park (Paris)


Imagina-te a explorar o mundo mágico da Disneyland® Resort Paris, onde todos os sonhos se tornam realidade! 


Fotos: Cláudia M.

Antigamente era assim...



Foi durante muitos anos um dos únicos meios que existiam para se abastecer as casas...
Travessa D.Frei Álvaro Pinto ... Leça do Balio




Apagando incêndios,salvando feridos,ensinando lições...
Recebendo em troca apenas um agradecimento se satisfazendo com às vezes tão pouco,sem recentimento nós os admiramos,com todos os nossos corações...

Obrigado por existirem,por acima de tudo construírem o sentimento de Amar




Tocou a sirene no quartel
Lá fora a floresta ardia
Como uma folha de papel
Ardia o arvoredo e eles
Eles avançaram sem medo

Com um calor infernal
Nas chamas descontroladas
Numa luta desigual
Suas vidas foram levadas

Mata, casas e pinheiros
Arderam até á raiz
MORRERAM HEROIS BOMBEIROS
A defender o país

Tinham casas, tinham filhos
Tinham pais, tinham avós
Porque são sempre os primeiros
A dar a vida por nós

Do chefe ao comandante
Ao soldado mais audaz
A vida segue em frente
E aos bombeiros que morreram
Que descansem no CÉU EM PAZ

Este poema foi escrito por: Paulo Silva
Em homenagem aos bombeiros de todo o país
Falecidos nos incêndios





Acidente de viação com autocarro da Valpi em São Mamede de Infesta,preciosa a pronta intervenção dos Bombeiros Locais
Vista Frontal do quartel dos Bombeiros Voluntários de São Mamede de Infesta
Monumento de Homenagem aos Bombeiros(Sintra)
Bombeiro Vimaranense, Praça do Toural - 1908.

Em data incerta, na segunda década do século XII, D. Afonso Henriques (1112-1185) doou o couto de Leça à Ordem dos Hospitalários[1], a primeira das Ordens Militares documentada em território português. No primitivo mosteiro estabeleceu-se a Casa Capitular da Ordem, que passou, posteriormente, a sede de um de diversos bailiatos, de onde adveio o topônimo à povoação: Leça do Bailio.


A igreja, renovada a partir do início do século XIV, de matriz românica mas transacionado para o gótico, reflete um misto de espírito religioso e militar, com o interior votado a Deus, mas externamente exibindo sólidos muros coroados por ameias e sustentados por contrafortes, destacando-se uma varanda também ameada e com matacães defendendo, como o adarve de um castelo, a porta principal.

Na planta, o modelo mendicante é claro: três naves, organizadas em cinco tramos, sendo o último uma espécie de transepto inscrito, marcado apenas naaltura; a divisão do espaço é feita através de pilares, de perfil cruciforme pelo adossamento de colunas nas suas quatro faces; a cabeceira é tripla, com uma capela-mor mais profunda que os absidíolos, e de secção Leste poligonal. A cobertura das naves é em madeira e a cabeceira apresenta abóbada em cruzaria de ogivas. Tanto nas paredes da nave central como das naves laterais se abrem janelas geminadas. Na fachada sul abre-se um portal de quatroarquivoltas rematadas por um gablete simples, cujos capitéis apresentam ornatos vegetais e animais.

Externamente uma sólida torre ameada ladeia a fachada principal, pelo lado Sul. A imponente torre tem 28 metros de altura e é provida na parte superior dematacães (nos ângulos), e de janelas e seteiras.

Mosteiro de Leça do Balio

Na posse dos Hospitalários, o primitivo mosteiro recebeu mais ampliações e reformas que lhe deram feições de natureza militar em estilo românico, cujo elemento mais marcante foi a construção de uma sólida torre ameada. A época em que os hospitalários tomaram posse do couto terá sido riquíssima para o mosteiro, uma vez que a ele pertenciam inúmeras igrejas do actual concelho de Matosinhos. O mosteiro foi reedificado por D. Gualdim Paes de Marecos, em 1180 e dedicado a Santa Maria.

O actual templo, síntese do estilo românico e gótico, remonta a uma grande campanha construtiva iniciada pelo prior da Ordem, D. Frei Estevão Vasques Pimentel, entre 1330 e 1336, quando foram renovados ainda os edifícios monacais e o claustro, dos quais vários elementos chegaram até aos nossos dias.

Aqui foi celebrado o matrimónio do rei D. Fernando (1367-1383) com D. Leonor Teles. Posteriormente, no contexto da Crise de 1383-1385, ali esteve o Condestável Nuno Álvares Pereira, em 1385, no início da jornada que lhe deu a posse do Castelo de Neiva e de outras localidades na região.

Na sequência do triunfo liberal no país, o mosteiro de Leça do Balio assistiu à extinção das ordens religiosas (1834), perdendo os seus privilégios e direitos que a ordem ainda possuía sobre a freguesia, sendo integrada no concelho de Bouças (actual Matosinhos), em 1835.

Encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.

Na década de 1930 foi efectuada uma obra de restauro de todo o monumento pela Direcção Geral dos Monumentos Históricos.