Ponte lançada sobre rio, formada por 2 troços distintos, um romano e outro medieval. O troço medieval, com tabuleiro rampante muito suave, assenta sobre 15 arcos quebrados à vista (um deles ainda com soleira), com talha-mares de forma prismática a montante encimados por olhais também de arco quebrado.Parapeito com alvéolos marcados e, sensivelmente a meio, na guarda a montante, cruzeiro de coluna facetada, cruz latina de braços em flor-de-lis e escudo no capitel. Pavimento lajeado e com ralos de escoamento para as gárgulas, de canhão, que se dispõem irregularmente.
A Norte subsiste base de uma das torres que a fortificava, de planta quadrangular, e com base avançando para jusante. Tem erguida "alminha", de planta rectangular, de frontespício revestido a azulejos, ladeado por aletas e encimado por frontão curvo com cobertura de telha coroada por pináculos e cruz.
À torre liga-se o troço romano, muito simples, de tabuleiro rampante assente sobre 7 arcos a pleno centro e quebrado, dispostos irregularmente e de diferente vão. Um deles está encoberto a montante pelo maciço onde assenta a igreja de Santo António e um outro, a jusante, está entaipado. Parapeito marcado por alvéolos.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Torre de Belém
A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.
O monumento se destaca pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem principalmente à arquitetura típica de uma época em que o país era uma potência global (a do início da Idade Moderna).
Classificada como Património Mundial pela UNESCO, em 7 de Julho de 2007 foi eleita como uma das Sete maravilhas de Portugal.O monumento reflete influências islâmicas e orientais, que caracterizam o estilo manuelino e marca o fim da tradição medieval das torres de menagem, ensaiando um dos primeiros baluartes para artilharia no país (ver fortalezas).
Parte da sua beleza reside na decoração exterior, adornada com cordas e nós esculpidas em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco e ameias em forma de escudos decoradas com esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como umrinoceronte, alusivos às navegações. O interior gótico, por baixo do terraço, que serviu como armaria e prisão, é muito austero.
A sua estrutura compõe-se de dois elementos principais: a torre e o baluarte. Nos ângulos do terraço da torre e do baluarte, sobressaemguaritas cilíndricas coroadas por cúpulas de gomos, ricamente decorada em cantaria de pedra.
A torre quadrangular, de tradição medieval, eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte, a saber:
- Primeiro pavimento - Sala do Governador.
- Segundo pavimento - Sala dos Reis, com teto elíptico e fogão ornamentado com meias-esferas.
- Terceiro pavimento - Sala de Audiências
- Quarto pavimento - Capela
- Quinto pavimento - Terraço da torre
A nave do baluarte poligonal, ventilada por um claustrim, abre 16 canhoneiras para tiro rasante de artilharia. O terrapleno, guarnecido por ameias, constitui uma segunda linha de fogo, nele se localizando o santuário de Nossa Senhora do Bom Sucesso com o Menino, também conhecida como a Virgem do Restelo.
Padrão dos Descobrimentos
O padrão dos Descobrimentos é um monumento histórico que homenageia os Descobrimentos Portugueses. Este monumento foi construído para dar a conhecer uma época importante da nossa História, época dos Descobrimentos, pois naquela altura havia alguns desconhecimentos sobre o tema. O primeiro Padrão dos Descobrimentos foi construído em 1940 e chamava-se Pavilhão dos Descobrimentos. Mas, como tinha sido construído com materiais pouco resistentes foi desmontado em finais da década de cinquenta. A construção definitiva do Padrão dos Descobrimentos data de 1960, quando se celebrou o quinto centenário da morte do Infante D. Henrique. O Padrão dos Descobrimentos é formado por um auditório, sala de exposições, miradouro, zona de snack e lazer. Numa das salas de exposições podemos encontrar painéis e objectos alusivos aos Descobrimentos, e ainda, especiarias... No exterior e em frente ao padrão podemos ver uma enorme Rosa-dos-Ventos onde naus e caravelas embutidas marcam as principais rotas dos Descobrimentos portugueses. No Padrão que faz lembrar uma caravela, podemos ver também nas partes laterais trinta e três esculturas que representa figuras importantes da nossa História como por exemplo: Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Luíz Vaz de Camões, Gil Eanes... Podemos visitar o Padrão dos Descobrimentos em Lisboa, junto ao rio Tejo.
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