O exterior da Sé foi muito modificado na época barroca. Cerca de 1772 construiu-se um novo portal em substituição ao românico original. As balaustradas e cúpulas das torres também são barrocas. Cerca de 1736, o arquitecto italiano Nicolau Nasoni adicionou uma bela galilé barroca à fachada lateral da Sé.
À esquerda da capela-mor encontra-se um magnífico altar de prata, construído na segunda metade do século XVII por vários artistas portugueses, salvo das tropas francesas em 1809 por meio de uma parede de gesso construída apressadamente. No século XVII a capela-mor original românica (que era dotada de um deambulatório) foi substituída por uma maior em estilo barroco. O altar-mor, construído entre 1727-1729, é uma importante obra do barroco joanino, projectado por Santos Pacheco e esculpido por Miguel Francisco da Silva. As pinturas murais da capela-mor são de Nasoni.
O transepto sul dá acesso aos claustros do século XIV e à Capela de São Vicente. Uma graciosa escadaria do século XVIII de Nasoni conduz aos pisos superiores, onde os painéis de azulejos exibem a vida da Virgem e as Metamorfoses de Ovídio.
A sé integra três belos órgãos. Um deles, no coro-alto, marca em Portugal um periodo que dá início ao desenvolvimento organístico. Trata-se de um órgão do construtor Jann, o mesmo construtor do órgão da igreja da Lapa (Porto), ambos promovidos pelo esforço e iniciativa do CónegoFerreira dos Santos.
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